Partida de um ídolo, uma lenda eternizada, Maradona em breves palavras
Texto: Thomaz Henrique
Quando nada se espera tudo pode
acontecer e assim foi com Diego Armando Maradona, não só um jogador de futebol,
mas representante de todo um povo. Maradona nasceu e cresceu na periferia de
Buenos Aires e teve uma infância muito pobre, assim como muitos argentinos,
desde pequeno já se destacava dos demais garotos da favela onde nasceu. Por
meio de um amigo foi chamado para fazer um teste no Argentinos Juniors, daí
para frente o garoto da Villa Fiorito só cresceu no mundo do futebol.
Com incrível habilidade com a pelota, Diego estreou pelo Boca Juniors em 1981 já com status de craque e no mesmo ano o Boca Juniors venceu o campeonato argentino. Nessa época o baixinho habilidoso já integrava o elenco da seleção dos Hermanos, mas seu grande triunfo viria alguns anos depois na Copa do Mundo do México em 1986, na qual se sagrou campeão e melhor jogador do torneio. Além disso, caberia a ele marcar o polêmico e histórico gol de mão contra a Inglaterra nas quartas de final, a famosa la mano de Dios.
Acha que acabou? Que nada! Ainda
estaria por vir o maior triunfo de sua carreira atuando por um clube. Tal feito
aconteceu na Itália, mais precisamente em Nápoles, atuando pelo clube da cidade
o Napoli, Maradona conquistou a Copa da UEFA de 1989, se tornando o Maior ídolo
do clube e mais uma vez escrevendo seu nome nas linhas da bela história do
futebol.
Além de Argentinos Juniors, Boca
Juniors e Napoli, o camisa dez argentino também atuou por Barcelona e Sevilla
da Espanha e pelo Newell’s Old Boys, também da Argentina. Porém, tendo destaque
no Barcelona durante os anos de 1982 até 1984, no qual conquistou a tríplice
coroa no ano de 1983.
Mas Maradona não era apenas um
jogador comum e por isso conquistou tanto carinho do público no mundo inteiro.
Com um carisma absurdo, Maradona era conhecido por gostar de festas e baladas,
por vezes veio ao Brasil para o carnaval, dizia que era o maior espetáculo do
mundo. Por vir de uma comunidade pobre era muito ligado ao povo. Com isso, o
craque sempre se posicionava politicamente e assim se aproximou da esquerda
latino-americana, após viver em Cuba, enquanto se tratava contra a dependência
química.
Diego Armando Maradona faleceu
essa semana, 25 de novembro, no terrível ano de 2020. Semanas após passar por
uma cirurgia para drenar um tumor no cérebro, o ex-jogador não resistiu a uma
parada cardiorrespiratória e veio a óbito. Tudo aconteceu em uma casa em Tigre,
zona metropolitana de Buenos Aires, onde se recuperava da cirurgia.
O velório aconteceu em Buenos
Aires, na Casa Rosada, e foi aberto ao público, que se aglomerou nas ruas da
capital da Argentina para festejar em homenagem ao ídolo. O clima era de festa
e não poderia ser diferente, pois era essa a energia que Maradona passava para
todos, de estar sempre alegre e em clima de festa e dessa forma, com choro,
orgulho, tristeza e principalmente com muita emoção foi a despedida do maior
jogador de futebol que Argentina já viu e que o mundo pôde ver também.
O mundo perde um homem, mas o futebol recebe uma nova lenda nas páginas de sua história e com isso o céu ganha mais uma estrela, Diego Armando Maradona.
Ótimo texto!!! Parabéns Thomaz
ResponderExcluirFoda!
ResponderExcluirTexto sensacional !!! Parabéns Thomaz
ResponderExcluirboaa!!
ResponderExcluirDa hora primo, vai praticando pra voce entender melhor a sua linguagem jornalistica!
ResponderExcluirDaora demais, TH!! Parabéns!!
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